Por Débora Pereira
O terroir do melhor queijo brasileiro se estende do Chapadão da Canastra ao sudeste de Goiás. Dez mil famílias vivem de sua produção, em área equivalente à de Portugal, produzindo uma estimativa de cem mil queijos por dia (em amarelo no mapa):
A maioria desses produtores não tem assistência técnica nem participam de programas de extensão rural. Em muitos casos, nem mesmo a vacinação. Mas, por ser um rebanho isolado que não recebe gado de outras regiões, a contaminação é praticamente improvável.
Para garantir a saúde das vacas dos produtores Otinho e Eliane Freitas, o veterinário Leôncio Diamante, colaborador da SerTãoBras, tem visitado a fazenda Matinha e realizado os exames necessários. “Tudo negativo, nenhuma doença, como esperado, pois o queijo do Otinho é excelente, e quando o gado não é saudável, o leite não se transforma em um bom queijo”, disse Leôncio.
A Matinha fica nos altos da cachoeira do Cerradão, na Serra da Canastra, em São Roque de Minas.