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Como filha e neta de jersystas e também apaixonada por essa vaquinha tão dócil, cujo leite é premium na fabricação de derivados, Mariana Pacheco brincava de fazer queijo nos anos 90. Fazia queijo para o consumo da família, para presentear amigos e exercer uma atividade artesanal e terapêutica quando estava no sítio. Sempre fazia queijo do leite cru Jersey (o que prevalece até hoje).
O que se diferencia é que atualmente ela faz em uma escala maior, mas também de forma artesanal e com o mesmo amor de sempre pela raça Jersey. Mariana afirma com toda a propriedade que é este o melhor leite do mundo para a fabricação de derivados, devido ao alto teor de sólidos que contém, entre gorduras, proteínas e lactose, fazendo um queijo muito saboroso, consistente e macio ao mesmo tempo.

História

Dr. Augusto Amélio da Motta Pacheco, médico urologista dedicado e apaixonado pela raça Jersey, avô de Mariana Pacheco, foi quem fundou o sítio. Depois foi o pai dela, Luiz Augusto A. Motta Pacheco, que tomou a frente do negócio e não apenas ampliou a criação do Jersey no sítio, mas introduziu tecnologias e genética ao criatório, como também ajudou a difundir amplamente a raça em todo território nacional, participando ativamente de todos os eventos da pecuária leiteira por décadas.

Mariana Pacheco está à frente da produção de queijos do Sítio São Luiz Rey. Fotos: Arquivo Pessoal

Luiz tornou-se um dos maiores criadores da raça Jersey no país, chegando à Diretoria da Associação dos Criadores de Gado Jersey do Brasil nos anos 2000, reafirmando assim a tradição e o amor da família por esse gado e a produção leiteira advinda do Jersey.

Com a eclosão da pandemia, em 2020, eu tomei a decisão de produzir e comercializar os meus queijos e então nasceu o Queijo Artesanal São Luiz Rey”

Mariana Pacheco faz queijos frescos e curados. E com maestria diversificou a produção e produz também queijos curados temperados, como o Ao Manjericão e Dedo de Moça. Restaurou dois ambientes que já existiam próximos à sede, dentro do sítio: um para a fabricação dos frescos e outro, climatizado, para a maturação dos queijos que permanecem sobre tábuas de cedro e mangueira enquanto curam.

Fotos: Mariana Pacheco/Arquivo Pessoal

Os queijos são feitos com cerca de 300 litros de leite por dia, das 20 vacas Jersey que estão em lactação


A alimentação dos animais é composta por silagem de milho, ração da Capal, núcleo mineral e pasto de Tifton. Mariana assegura que este tratamento, além de fazer do leite Jersey o mais saboroso e nutritivo, garante a melhor taxa de conversão leite em produtos lácteos, ou seja, ele rende muito mais, gerando maiores quantidades de produtos por litro de leite processado.

Fotos: Mariana Pacheco/Arquivo Pessoal

As vendas são mais para clientes locais, dentro do município de Tatuí, e também para consumidores finais espalhados por toda a capital paulista. As entregas acontecem geralmente a cada duas ou três semanas


Fotos: Mariana Pacheco/Arquivo Pessoal

Queijos curados temperados

Fotos: Mariana Pacheco/Arquivo Pessoal

Queijos artesanais Ao Manjericão: comercialização tanto de frescos quanto de curados

Fotos: Mariana Pacheco/Arquivo Pessoal

Um brinde com queijos artesanais !

Fotos: Mariana Pacheco/Arquivo Pessoal

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