Queijo do Johne e Queijo João Sinhana, Serra da Canastra

A história do queijo João Sinhana é antiga, a receita é feita há mais de 4 gerações na família de Johne de Castro, veterinário natural de Vargem Bonita. Mas ganhou um novo fôlego quando ele se associou com Holorico Soares Costa, um amigo de infância e também entusiasta do queijo.
“Desde pequeno adoro queijo e principalmente inventar curas diferentes. Aos 12 anos de idade eu vinha pra fazenda e enterrava alguns queijos para ver o resultado depois… Hoje vejo que podemos agregar muito mais valor ao queijo pela sua maturação e queremos investir nisso” explica Holorico.

Queijo meia cura. FOTO: Débora Pereira/SerTãoBras

O curral é impecável, tudo lavado depois da ordenha. As vacas não são separadas de suas crias. Os bezerros mamam para garantir a descida do leite sem aplicar hormônios sintéticos, da forma mais natural possível, através de uma janelinha que abre pra cada cria ao longo da ordenha mecânica.

Janela para bezerros mamarem durante ordenha. FOTO: Débora Pereira/SerTãoBras

Os queijos são prensados no pano, de leite cru, seguindo a receita tradicional da Canastra. Por enquanto, são vendidos no estágio meia cura e curado tradicional.

Queijo fresco com grandes pedras de sal, tradição da Canastra. Débora Pereira/SerTãoBras

Holorico seguiu um caminho diferente de Johne e formou-se em direito. Mora em Belo Horizonte com sua esposa e filhas. Mas a fazenda da família continua sendo sua paixão, onde ele cultiva café e fabrica queijo. Desde a associação com Johne, agora eles administram juntos duas fazendas: Capivara e João Sinhana. O objetivo é manter a fabricação do queijo do Johne e lançar em breve a fabricação do queijo João Sinhana, que terá uma gama de curas diferentes.

Serra da Canastra. Débora Pereira/SerTãoBras

Atualmente, os queijos são fabricados na antiga casinha da queijaria João Sinhana, mas em breve eles planejam construir uma nova estrutura, que inclui salas de maturação especiais.

Sala de fabricação. Débora Pereira/SerTãoBras

Johne já esteve na França para aprender mais sobre o mundo do queijo. “Não podemos parar nunca de estudar, cada dia descobrimos novos temas para aprender” conta o veterinário empolgado.

São mais de 20 nascentes e duas cachoeiras. Débora Pereira/SerTãoBras

Os dois amigos são preocupados também com preservação da natureza local. Eles estão desenvolvendo o projeto turístico-ambiental Respira Chico: parte do valor arrecadado com o queijo será destinado a reflorestar a nascente do rio São Francisco.

Mães e filhos não se separam.

“A ideia é expandir o projeto para outros produtores, que poderão usar o selo verde, uma garantia para consumidor que o produtor tem consciência ambiental. “Está previsto um viveiro de mudas e inclusive o turista que vier visitar a região poderá ajudar a plantar árvores nativa” disse Holorico.

“Temos uma mata muito grande, nossas fazendas tem uma área de 312 e 63 alqueires, as águas que brotam aqui desaguam no São Francisco. São mais de 20 nascentes e duas cachoeiras rodeadas de muita mata” explica Johne.

Queijo João Sinhana

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