O projeto “Promoção dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal – Patrimônio Cultural Brasileiro” é uma iniciativa que celebra os saberes e as técnicas seculares associados ao Queijo Minas Artesanal, um ícone de nossa tradição. Ao longo de um ano, a iniciativa vai envolver as comunidades produtoras de 106 municípios em Minas Gerais, com o objetivo de valorizar a produção tradicional e promover o engajamento de detentores de saber, que serão diretamente beneficiados com o reconhecimento, pela Unesco, dos modos de fazer o Queijo Minas Artesanal como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.
O projeto promoverá dez fóruns de escuta e discussão, um em cada microrregião caracterizada pela Emater-MG, reunindo produtores, instituições e demais envolvidos na cadeia produtiva do Queijo Minas Artesanal.
Nesses encontros, serão abordados temas como a importância da preservação das técnicas tradicionais, desafios e oportunidades no mercado atual, além de perspectivas para o comércio e o turismo a partir da declaração dos modos de fazer o Queijo Minas Artesanal como patrimônio cultural da humanidade. Nossa meta é fortalecer os laços entre produtores e órgãos responsáveis, criando uma rede de preservação e continuidade deste bem.
Até o momento já foram realizados 4 encontros: Com o primeiro deles em Santa Bárbara, no dia 18 de março, representando a microrregião de Entre Serras da Piedade ao Caraça. O segundo, ocorreu no dia 31 de março, em Cruzeiro da Fortaleza, na região do Cerrado. No dia 1º de abril, o fórum foi realizado no município de Serra do Salitre, na microrregião de mesmo nome e, logo em seguida, no dia 3 de abril, foi a vez de Uberlândia, na região do Triângulo Mineiro, sediar o encontro.
O projeto se insere em um conjunto de ações do governo estadual para mobilizar a sociedade diante das novas oportunidades para Minas Gerais e sua cultura alimentar a partir da decisão da Unesco em reconhecer o Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal como patrimônio histórico cultural da humanidade.
Contando com R$ 900 mil de recursos, o projeto e é realizado pelo Instituto Periférico, a partir de recursos contemplados via Plataforma Semente, por meio do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), em parceria com a Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de Minas Gerais, o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a Associação Mineira do Queijo Artesanal (Amiqueijo).
Promover esses saberes é celebrar a identidade e fortalecer a economia das comunidades mineiras. Esta é uma jornada de valorização de um patrimônio que transcende gerações, tornando-se um símbolo de preservação e autenticidade.
Fonte: Instituto Periférico