Estudo preenche uma lacuna para a liberação de venda e consumo do queijo Minas artesanal do Campo das Vertentes
Do 27º Congresso Brasileiro de Microbiologia
Estudo da UFMG apresentado no 27º Congresso Brasileiro de Microbiologia preenche uma lacuna para a liberação de venda e consumo do queijo Minas artesanal do Campo das Vertentes, para períodos de maturação inferiores a 60 dias. As autoridades de vigilância sanitária estabelecem que o queijo feito a partir do leite cru só pode ser liberado após 60 dias de maturação, período em que a contagem de microrganismos patogênicos, como o Staphylococcus aureus, é reduzida a níveis seguros para o consumo. Para períodos de manutenção mais curtos, é preciso que um estudo técnico-científico comprove uma redução satisfatória da população de microrganismos. No trabalho apresentado, os pesquisadores mostram que, no caso do queijo Minas produzido no Campo das Vertentes, o período de maturação satisfatória chega a sete dias em períodos chuvosos e 28 dias em períodos de seca.
O trabalho foi apresentado em painel no 27º Congresso Brasileiro de Microbiologia, que aconteceu em Natal (RN), de 29 de setembro a 3 de outubro. O resumo completo da pesquisa está disponível no link http://bit.ly/16dRtdH.
2 Comentários
Sete dias de maturação no verão e vinte e oito no inverno. Quem consegue se estabelecer no mercado com uma amplitude dessas? Estamos falando de dois produtos distintos, portanto o consumidor conquistado em uma estação é perdido na próxima. As pesquisas devem continuar até que se consiga algo praticável.
que documento estranho, no periodo de baixa umidade que e justamente no inverno periodo que vai de abril a setembro que queijo matura mais rapido…