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Queijo d’Alagoa comemora aniversário com presente aos clientes

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Tinha que ser em Minas Gerais. O Estado que é rico em belezas naturais e detentor de uma gastronomia valiosa deixou de esconder nos seios das montanhas mais altas e frias da Serra da Mantiqueira o seu bem mais precioso: o Queijo Artesanal Alagoa. Que ganhou o mundo, literalmente, através da internet.

A produção do queijo é centenária em Alagoa, cidadezinha de 2.400 habitantes no sul mineiro. Começou com um italiano Paschoal Poppa, sapateiro, e sua esposa Luiza Altemare, professora. O que era pra ser um experimento e complemento de renda virou tradição e hoje é patrimônio histórico-cultural no município.

Por muitos anos a produção era escoada num raio variável de 250km e o queijo era conhecido como “parmesão”. Em 2009, esta história começou a mudar.

O alagoense Osvaldo Martins de Barros Filho, bisneto de tropeiro – seu bisavô Jeremias Sene colocava os queijos dentro de balaios de bambu e levava em cima dos lombos dos burros – depois de fazer uma visita na casa do produtor Batistinha e tomar conhecimento das dificuldades enfrentadas ficou incomodado com a situação. Passou a pensar em fazer alguma coisa pra mudar aquela realidade. Foi aí que ouviu uma voz insistente na sua cabeça: “Venda queijo pela internet”.

“Meu Deus, estou ficando doido”, relembra Osvaldo. E a voz repetiu: “Venda queijo pela internet”. Com este insight procurou o SEBRAE-MG e recebeu instruções sobre plano de negócios e e-commerce. Em seguida foi até aos Correios para ver a possibilidade de envio: “Não tem restrição de enviar queijos. Se não é proibido, é permitido” autorizou a funcionária.

Osvaldo Filho e sr. Batistinha. Foto: Divulgação

Deste jeitinho, em Novembro de 2009 nasceu a QUEIJO D’ALAGOA-MG. Nos primeiros dois meses, 3 pecinhas de queijo foram vendidas. Em 2010, o mineiro levou o “parmesão” em São Paulo para que o Bruno Cabral, Mestre Queijeiro pudesse provar. No estacionamento do Habib’s, na Av. Edgar Facoh, Cabral sacramentou: “Isso aqui não é parmesão nem aqui e nem na China! É um baita queijo brasileiro!” Desde então, Osvaldo passou a defender o Queijo Artesanal Alagoa, que é feito apenas com leite cru, fermento lácteo natural, coalho e sal.

Ao longo destes 9 anos de estrada muita coisa boa aconteceu. Dentre vários prêmios, é importante ressaltar a medalha de Bronze conquistada no Mundial du Fromage, na França, destacando-se entre mais de 600 queijos de 42 Países, em junho de 2017. No mesmo ano, o Queijo Faixa Dourada recebeu Medalha de Ouro e recebeu também o Troféu Super Ouro, sendo considerado o Melhor Queijo Artesanal de Leite Cru do Brasil.

Em abril de 2018 a QUEIJO D’ALAGOA-MG recebeu o Prêmio Melhores do Ano da Revista Prazeres da Mesa. Em setembro, foi o case de sucesso do Sebrae Nacional no portal G1 por contribuir com o desenvolvimento local. No começo de novembro, a Queijo d’Alagoa-MG recebeu 4 medalhas durante o IV Prêmio Queijos Brasil: 2 de ouro, 1 de Prata e 1 de Bronze.

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