Por José Orenstein, do caderno Paladar, publicada em 6/9/2012
O queijo canastra de Minas já virou patrimônio imaterial reconhecido pelo Iphan. Já foi tema de documentário. Mas, ainda assim, não se pode fazê-lo cruzar a fronteira do Estado – pelo menos não legalmente.
Matéria publicada no site oficial do Ministério da Agricultura no dia 17 de dezembro de 2011
Nova regra permite comercialização do produto com menos de 60 dias de maturação
[caption id=”attachment_10069″ align=”alignleft” width=”270″ caption=”Nova regra define normas para produção de queijos com maturação inferior a 60 dias (Foto: consul_br)”
por SerTãoBras
O mercado brasileiro de queijos cresce e existem bons produtos nacionais com história e cultura que podem ser mais conhecidos, como o queijo da Serra da Canastra, em Minas Gerais.
Leia MaisPor Maria Cândida Sampaio, Revista Balde Branco, julho 2011 – See in English
Em Minas, a produção de queijo artesanal sofre pressão de legislação federal e pode confinar a comercialização de um produto tradicional aos limites do Estado
Com 300 anos de história marcada por uma ligação cultural e emocional
|Por Janaina Fidalgo, O Estado de São Paulo – 08 de setembro 2011|
[caption id="" align="alignright" width="499" caption="Helvécio Ratton (à direita) conversa com produtor de queijo em documentário"][/caption]
Filho de juiz, Helvécio Ratton passou a infância perambulando com o pai por fazendas produtoras de queijo minas artesanal.
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SerTaoBras sente-se no dever de vir a público, mais uma vez, para protestar contra a política de Estado, em seus vários níveis de organização, com relação ao queijo de leite cru.
Nos últimos meses intensificou-se, em todo o território nacional, a perseguição à livre comercialização desse produto artesanal.
Leia MaisO maior inimigo do queijo feito como o Iphan descreve, é o próprio Estado.
Pela legislação sanitária de 1952 – que possui mais de 900 artigos!
Leia Mais[caption id=”attachment_540″ align=”aligncenter” width=”486″ caption=”Nádia Antunes (coordenadora do curso de Gastronomia da Estácio de Sá), Carlos Dória (diretor da Sertãobras) e nomes da gastronomia mineira: Zoroastro Passos, João Vergario, Eduardo Girão, Paulo Henrique, no Fórum Futuro da Gastronomia.
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